I
folhas secas
nunca serão árvores
o absurdo desse verso
não é tanto
apesar do vacilo
e do medo
a enganação é máxima
para com toda poesia
que incidentalmente
ainda ama
II
amoçar e jantar,
arroz, feijão e sexo;
quando bem de perto
movimentos sistemáticos
entre fatos e versões.
sem tanta adrenalina
com ou sem as mãos,
sexo não é obrigação
quando se há palavras
sonhos quentes,
unificação...
III
a dupla identidade
dá indicios de graves consequências
e confusões literárias
os sons e os tons de um corpo
mostram um painel em decadência
e abaixo de tudo
o amor custa caro
quando se há palavras em silêncio.
1 comment:
e então, post pioneiro mesmo né... qual é a deste blog, "não funciona"? risos... falando a sério, acho que podias fazer da edição virtual uma forma de preceder a próxima real. beijo
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