6.12.10

Festa pra-pulá Brasileira



Idealizada pelo agitador cultural e pesquisador sonoro Dante Rui a Festa Pra - Pulá à Brasileira é um evento itinerante que agrega artistas de diversas gerações.
Nesta edição o público poderá curtir ao vivo, no Espaço Zé Presidente, a música de Tião Carvalho e Sua Gente, que interpreta canções de sua autoria, focando o resgate das raízes folclóricas, com grande influência na cultura tradicional do Maranhão (sua terra natal). Nes...te show, reunirá uma grande variedade de cantos, danças e dramatizações nos estilos: sambas, carimbos, cocos, reggaes, baiões, toadas de Bumba-meu-boi e Tambor de Crioula, incluindo repertório de seus 2 CDs gravados: “Quando Dorme Alcântara” e “Tião canta João”.
Na pista a seleção será feita pelo próprio Dante Rui, que traz sua vasta pesquisa em sons e ritmos, que passam da cultura popular ao soul, num trabalho totalmente "digital" que não deixar de ornar raridades a novidades trazendo a essência e a raiz dos grandes bailes.

21.6.10

-{[(:.-)]}


Não tenho mais balas pra trocar. Vai foder pra mim se um ganso qualquer me achar. A lua de hoje. Se eu der fuga, das duas uma, ou me dou bem ou me lasco todinho. A moeda sempre teve dois lados. Meio pente me adiantaria o lado. Uma rajada e eu teria tempo pra ralar peito. Daqui onde estou não da pra ariscar, se desse, me aliviaria do esculacho. Não ter pra trocar é foda. Esse brilho da lua, deixou a quebrada toda iluminada. Que beleza. Malditos cachorros policiais, se bem treinados te acham em qualquer buraco. A zica, é que não tenho peito de aço.

8.6.10

De jeito nenhum

Pra Bahia, não volto. Nem pra passar férias. Não volto. Nunca mais.
Não sinto saudades nenhuma, de andar três léguas puxando jegue, de lata na cabeça pra apanhar água salobra pra beber, cozinhar e lavar. Pra lá não volto, nunca mais.
Aqui, a água vem na torneira, alvinha, alvinha. E por pior que seja viver nesse barraco, com enchente, lixo e ratos, pra ter água aqui, bastou um gato.

1.2.10

{:::}

na boa,

tudo foi bom,

mas o pé de frango

estava azedo.

22.9.09

{:::}

no sentido contrário,

minha gente anda

contra a parede,

numa pobreza esperta.

15.9.09

{:::}


pelo olhar,

de um latino incorrigível

em tempos e lugares

além da vida e da morte

um sonho distante,

entre vida e obra

durante parte da vida,

sem as asas do bom senso.

11.9.09

{:::}

vivo

só -

zinho

a vida

sem dar

conta

de recados.

10.9.09

Que graça tem?

Que graça tem,

comer o que não tem?

Qual é a graça

de passar o comparsa pra desgraça?

Servir ao ódio não posso.

Mas como servir ao amor sem amigos?

Propriedades, pobreza e destruição.

Pegar a navalha e meter na carcaça.

Tufão varreis esse mundo cão!


Em parceria com JPR (ebolas) a muitos anos.

7.9.09

Amanheço quando a noite cai,

e toda uma ânsia se dilui

com os tons avermelhados do céu.

Chovo ao som de diversos cantos

Ritualizando a chegada da noite.

Lembranças de concreto me escondem.

Sinto um frio condensar-me a costela.

Será calafrio ou tristeza vazia?

Será desilusão ou noite finda?

É febre, febre fria!

6.9.09


(...)

*Tradução de Isabel Abascal


huye todo lo que soñé
la vida después,
está haciendo falta
... ... ... ... ... ... ... ...
en un nuevo tiempo
paciente la propia suerte
la voz ronca viene de fuera
impaciente
cruza mis tímpanos.