eu sempre fui espancada! Sempre! Desde cedo!
Não tinha horário, era de noite, de madrugada, de manhã. A qualquer hora.
Quem me espancava?
Não, não era o meu pai. Nem cheguei a conhecê-lo. Ele foi mais um desses que na hora do “vamo ver” dá pra traz.
eu era espancada pela minha mãe. É pela minha mãe. A que me colocou no mundo sem eu pedir.
ela não era sã das idéias. Quando surtava me batia, me enchia de pancada.
eu fui uma menina que nunca se deu bem na escola, ás vezes mal conseguia sentar-me na carteira. Minha bunda doía, meus braços doíam, minha alma doía.
eu era um poço de dor.
Não tinha horário, era de noite, de madrugada, de manhã. A qualquer hora.
Quem me espancava?
Não, não era o meu pai. Nem cheguei a conhecê-lo. Ele foi mais um desses que na hora do “vamo ver” dá pra traz.
eu era espancada pela minha mãe. É pela minha mãe. A que me colocou no mundo sem eu pedir.
ela não era sã das idéias. Quando surtava me batia, me enchia de pancada.
eu fui uma menina que nunca se deu bem na escola, ás vezes mal conseguia sentar-me na carteira. Minha bunda doía, meus braços doíam, minha alma doía.
eu era um poço de dor.
... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Ontem foi a ultima vez que a minha mãe me deu uma surra. Demorrei pra chegar da escola, pois sabia da possibilidade de apanhar dela, por isso fiquei perambulando por uma praça e só voltei pra casa quando me deu fome. Se não fosse a fome não teria apanhado!
Cheguei em casa e minha mãe estava lá. Estérica. Surtada.
Chamou-me de puta, vadia, vagabudna, depravada, mal-criada e foi logo pra cima de mim, me batendo como nunca havia batido.
Gritei. Gritei de dor e por socorro!
Quando pensei que a surra havia terminado, sai correndo pro quarto com o sangue me escorrendo pela face, com o meu corpo dolorido. ela partiu atrás. E atirou sobre o meu pobre corpo já em farrapos o armário de roupas.
Parti ou melhor morri, sem saber ao certo porque nasci.
Ontem foi a ultima vez que a minha mãe me deu uma surra. Demorrei pra chegar da escola, pois sabia da possibilidade de apanhar dela, por isso fiquei perambulando por uma praça e só voltei pra casa quando me deu fome. Se não fosse a fome não teria apanhado!
Cheguei em casa e minha mãe estava lá. Estérica. Surtada.
Chamou-me de puta, vadia, vagabudna, depravada, mal-criada e foi logo pra cima de mim, me batendo como nunca havia batido.
Gritei. Gritei de dor e por socorro!
Quando pensei que a surra havia terminado, sai correndo pro quarto com o sangue me escorrendo pela face, com o meu corpo dolorido. ela partiu atrás. E atirou sobre o meu pobre corpo já em farrapos o armário de roupas.
Parti ou melhor morri, sem saber ao certo porque nasci.
4 comments:
pode crer, bacana isto:
perigosa memso é a vida sem uma navalha.
Putz
Chorei.. muito triste!
Rika
li e reli,
imagens impactantes
"A Erica e Rodrigo, espero que estes meus versos vos traga bons vôos. Saudações
Berimba. 22-09-07"
Foi o que li na primeira dedicatória às cegas que recebi =D. No caso, sou o Rodrigo... lembra de mim? haehae
...voei e agora quero conversar sobre =). Espero poder encontrá-lo no msn, talvez... e alguns dos meus versos estão nesse meu blog.
Beijos na alma.
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