8.6.10

De jeito nenhum

Pra Bahia, não volto. Nem pra passar férias. Não volto. Nunca mais.
Não sinto saudades nenhuma, de andar três léguas puxando jegue, de lata na cabeça pra apanhar água salobra pra beber, cozinhar e lavar. Pra lá não volto, nunca mais.
Aqui, a água vem na torneira, alvinha, alvinha. E por pior que seja viver nesse barraco, com enchente, lixo e ratos, pra ter água aqui, bastou um gato.

3 comments:

Victor Meira said...

Isso é uma boa ode.

Priscylla de Cassia said...

tava com saudadede ler-te!
ficou 'ducarai' o novo visu do blog!

te beso

patriciab said...

entao eu sou aquela da praça que mal leu um livro seu e o deixou por ae....tuas palavras sao boas. gostei. segue meu blog www.clarosescuros.blogspot.com do qual tenho descuidado e um convite: apareça na soso-artecontemporaneaafricana.com, la na sao joao , trabalho la, desde ontem! deu, patricia